A Prefeitura de Belo Horizonte promove ações para garantir o acesso de pessoas com mais de 60 anos à alfabetização e ao ensino fundamental por meio da EJA (Educação de Jovens e Adultos). A novidade é que, além das escolas da rede municipal, as aulas estão sendo levadas para unidades de acolhimento, igrejas, centros de convivência, unidades hospitalares de diálise/hemodiálise e também para o Centro de Referência da Pessoa Idosa (CRPI), no bairro Caiçara.
A proposta da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, busca promover dignidade, inclusão e qualidade de vida, aliando o aprendizado formal a experiências sociais e culturais que valorizam os saberes e a trajetória de cada estudante.
No CRPI, por exemplo, funciona uma turma exclusiva para idosos, vinculada à Escola Municipal Monsenhor Artur de Oliveira. A EJA também atende idosos acolhidos em unidades da rede municipal e promove atividades integradas como música, teatro, dança e esportes. Um dos destaques do calendário é o projeto “Ações 50+ na EJA: Outubro Prateado”, lançado em 2023 para valorizar o envelhecimento ativo e a troca de experiências entre os estudantes da terceira idade.
A ação integra a estratégia nacional “Brasil Amigo da Pessoa Idosa”, da qual BH participa desde 2020. A iniciativa busca estimular o envelhecimento com cidadania, fortalecendo vínculos e promovendo o protagonismo da população 60+.
Para participar da EJA, o aluno precisa ter 15 anos ou mais, sem limite máximo de idade. A matrícula pode ser feita em qualquer época do ano, nas escolas da rede municipal ou nos espaços parceiros que oferecem a modalidade.
Com essa iniciativa, Belo Horizonte reafirma seu compromisso com uma educação inclusiva, democrática e transformadora, em todas as idades e em todos os cantos da cidade.